Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal divulga calendário oficial da segunda etapa da vacinação contra aftosa em MS

 

 Campo Grande (MS) – Tem início na próxima terça-feira, dia 13 de outubro, a vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa e fêmeas de três a oito meses contra brucelose em Mato Grosso do Sul, segundo estabelece o calendário da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro).

Nesta segunda etapa do dia 13 de outubro até o dia 27 de novembro, os animais devem receber a dose da vacina na região de fronteira (antiga ZAV) que, a partir deste ano, só precisarão vacinar os animais de até 24 meses. A data limite para a realização do registro dessa vacinação será até o dia 14 de dezembro.

A mudança, uma grande conquista para os produtores da fronteira, aconteceu através de um pedido da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) ao Iagro, que ao apresentar os relatórios do Estado ao MAPA, recebeu daquele Ministério a liberação da obrigatoriedade da vacinação em todo o rebanho, como acontecia há oito anos.

Para a região do planalto, que também só vacinará os animais de até 24 meses, o período é de 03 de novembro a 07 de dezembro para aplicação e até 18 de dezembro para registro.

??????????????

Os criadores da região do pantanal que optaram pela vacinação somente nesta segunda etapa, devem vacinar o gado de mamando a caducando e registrar, no mesmo período determinado para a região do planalto.

O registro da vacinação deve ser realizado diretamente pelo produtor, via web, no site SANIAGRO ou em casos específicos, e a critério da IAGRO, em seus escritórios locais.

Lançar mão de uma ferramenta de defesa tão importante, mesmo que parcialmente é uma conquista que só foi possível, segundo o Diretor Presidente da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), Luciano Chiochetta, graças à sensibilidade dos pecuaristas que cientes da importância da vacinação, cumpriram com suas obrigações.

Buscando manter a eficiência do sistema de defesa animal do Estado o Governo se utiliza da fiscalização móvel, postos fixos, ações de vigilância nas propriedades, cadastro georreferenciado de todas as propriedades de fronteira e intensa fiscalização durante o período de aplicação da vacina.

Mato Grosso do Sul mantém há quatro anos o status de zona livre de febre aftosa com vacinação, sem nenhum incidente registrado, desde então.