Professores reagem e cobram mais segurança nas escolas da Capital

Após a onda de violência nas escolas públicas, professores reagem e cobram ações a curto e médio prazo, para trazer a “paz” no ambiente escolar em Campo Grande. O assunto foi tratado ontem com representantes do poder público, na sede do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP). As informações são do jornal Correio do Estado.

 

A reportagem publicada na edição de hoje (09) mostra que a discussão resultou na elaboração de documento pedindo a criação de comissões internas nas escolas, envolvendo vários setores da sociedade. A novidade será também a volta do patrulhamento escolar, com 450 guardas municipais, a partir do próximo ano letivo.

 

saiba mais

DURA REALIDADE 

Acuados, professores da rede pública se apavoram com onda de violência foto VIOLÊNCIA 

Depois de 24 dias morte, outro menor é esfaqueado foto CORUMBÁ 

Polícia Civil apura briga de alunos em saída de escola

Durante o debate foi consenso que os casos de violência decorrem, principalmente, de um ambiente familiar, hoje, muito conturbado. Assim, sem o controle dos filhos, as famílias acabam “terceirizando” a educação para as escolas, omitindo-se de sua responsabilidade.

 

“E isso não existe, nem no setor público, nem no privado onde os pais com condição financeira pagam para a escola e acham que isso substitui a sua responsabilidade fazendo da escola como um babysitter”, disse o promotor da Infância e Juventude, Sérgio Harfouche.

 

Para ele, a solução é resgatar a autoridade do educador dentro da escola e dos pais sobre os filhos. “Hoje a gurizada está à deriva, brincando de matar, de fazer filho e de assaltar. Precisamos trazer as crianças de volta nos limites porque são realmente o futuro da nação”, completou. A matéria é de Rafael Bueno.