Prefeitura de Bela Vista decreta situação de emergência após chuva

A Prefeitura de Bela Vista (MS) decretou situação de emergência na manhã desta terça-feira (07/04). O decreto 6.659/2013 foi devido a forte chuva que caiu no município, o Rio Apa que separa Bela Vista e Bella Vista Norte Paraguai, atingiu o índice mais alto neste chegando à marca de 4,6 metros, o suficiente para desabrigar várias famílias ribeirinhas, aquelas que residem às margens do Rio Apa. Choveu equivalente a 301 milímetros no município. 

 

Aproximadamente quatorze famílias foram removidas das áreas inundadas para residências, prédios da Prefeitura, Ginásio de Esporte, Projeto Conviver, Centro Comunitário da Baixada Corintiana e Baixada Fluminense. No total são 60 pessoas assistidas diariamente pela equipe da prefeitura de Bela Vista.

 

O começo do governo de Abraão Zacarias já enfrenta dificuldade com enchentes que pegou a todos de surpresa. Os prejuízos foram sérios e não faltou apoio da prefeitura municipal para transportar as famílias que precisou sair de suas residências.

 

A função do decreto é autorizar a Prefeitura de Bela Vista a convocar voluntários para reforçar as ações de resposta à situação emergencial e a realização de campanhas de arrecadação de recursos.

 

Além disso, autoriza as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de respostas a presente situação de emergência, em caso de risco iminente, a entrar nas casas, a qualquer hora do dia ou da noite, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação das mesmas.

 

O decreto tem duração de 30 dias, podendo ser prorrogado até completar 180 dias e todas as ações serão coordenadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Com a situação de emergência, o município se torna prioritário a receber recursos da União.

 

Para baixar o decreto o prefeito cumpriu todas as exigências legais e preencheu as exigências descritas no Formulário de Informações de Desastres (FID), submetido ao controle e acompanhamento do Sistema Nacional de Defesa Civil (Comdec). 

 

Abraão considerou que “A quebra da situação de normalidade” e da rotina das famílias atingidas pela enchente, bem como os impactos negativos causados no sistema de transporte, na saúde pública, nas estradas vicinais, no asfalto e na segurança global, afetando a integridade e a incolumidade da população.