O caso do jornalista que quase foi preso por fotografar um tomate

O tomate ganhou o status de personalidade nacional e, por isso, sempre que o nome dele aparece na história, o roteiro ganha tom “dramático”.

Mas desta vez quem se deu mal por conta do dito cujo não foi o dono do restaurante. Ontem, o jornalista Denílson Pinto quase foi parar na delegacia por desordem porque resolveu fotografar o astro da estação em Campo Grande.

Na função de chefe de família, não de repórter, Denilson foi ao Carrefour onde a bronca começou justamente porque a estrela do momento está perdendo a majestade.

Em oferta por R$ 1,98, a plaquinha do supermercado deixou o jornalista tão entusiasmando, que resolveu fotografar o “espetáculo” econômico.

“Passaram alguns minutos e lá veio a encarregada, acompanhada de segurança e tudo mais, falando que era proibido fotografar o tal tomate (absurdo), querendo arrancar meu iPad da mão para ver as fotos”, contou Denilson aos amigos no Facebook.

O colega então foi à loucura, como ele mesmo traduz, e passou a gritar no meio dos hortifrutis: “Chama a Polícia, chama a Polícia!”.

A funcionária falava baixo, mas fez o cliente sair do sério definitivamente quando o chamou de ignorante. “Foi a gota d’água e o barraco literalmente foi armado. Só faltava isso na minha vida, ser detido por fotografar tomates!”, brinca agora, depois de toda a confusão.

O que o jornalista queria desde o princípio era fotografar o tomate para depois postar no Facebook com algo do tipo: “finalmente iria poder comer tomate à vontade, depois de um mês passando vontade.Tenho até medo de comer eles, depois desta, pode me dar uma baita dor de barriga ou morrer por overdose de agrotóxicos”, comenta.

Ele não teve de ir à delegacia, os seguranças contornaram tudo, mas que o constrangimento foi grande foi. “Maldito tomate”, resume.