Morre no Rio de Janeiro a atriz Norma Bengell, aos 78 anos

A atriz e cineasta Norma Bengell, de 78 anos, morreu por volta das 3h desta quarta-feira (9). Ela estava internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Rio-Laranjeiras, unidade Bambina, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Norma foi hospitalizada no último sábado (5). Ela enfrentava problemas respiratórios havia seis meses, desde quando médicos diagnosticaram um câncer no pulmão direito. Segundo o familiar, a atriz morreu por volta das 3h.

A atriz foi uma das maiores musas do cinema e do teatro brasileiros nas décadas de 50, 60 e 70. Atriz, vedete, cineasta, cantora e compositora, Norma começou a carreira na música no início dos anos 50. Em 1959 lançou o primeiro disco, com músicas de Tom Jobim e João Gilberto. No cinema, participou de 64 filmes. Estreou nas telas aos 23 anos, no longa metragem o “Homem do Sputnik”, estrelado por Oscarito, onde fez sucesso parodiando a famosa atriz francesa Brigitte Bardot.

Norma Bengell fez história em 1962 ao exibir o primeiro nu frontal do cinema brasileiro aos 27 anos, no filme Os Cafajestes, de Ruy Guerra. Nos anos 80, lançou-se diretora de cinema com “Eternamente Pagu”. Norma também participou de várias novelas como “Partido Alto” e “Sexo dos Anjos”, na TV Globo. O último trabalho foi como Deise Coturno, em 2009, no programa humorístico Toma Lá, Dá Cá.

Não há ainda informações sobre o velório e enterro do corpo da atriz.

Confira os principais filmes da carreira da atriz:
• 1959 – O Homem do Sputnik
• 1960 – Conceição
• 1961 – Carnival of Crime
• 1961 – Mulheres e milhões
• 1961 – Sócia de Alcova
• 1962 – Mafioso
• 1962 – O Pagador de Promessas
• 1962 – Os Cafajestes
• 1963 – I cuori infranti
• 1963 – Il mito
• 1963 – La ballata dei mariti
• 1964 – La costanza della ragione
• 1964 – Noite Vazia
• 1965 – Mar Corrente
• 1965 – Terrore nello spazio
• 1965 – Una bella grinta
• 1966 – As Cariocas
• 1969 – Verão de Fogo
• 1970 – Os Deuses e os Mortos
• 1971 – A Casa Assassinada
• 1971 – As Confissões de Frei Abóbora
• 1971 – Capitão Bandeira contra o Doutor Moura Brasil
• 1977 – Maria Bonita
• 1977- Mar de Rosas
• 1981 – Eros, o Deus do Amor
• 1983 – Rio Babilônia
• 1988 – Eternamente Pagu
• 1992 – Vagas para Moças de Fino Trato
• 2002 – Banquete