HR terá novo pronto socorro com 80 leitos e alas para adultos e crianças

O diretor do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, Ronaldo Queiroz, afirmou que em 60 dias, no máximo, conclui as obras do PAM (Pronto Atendimento Médico), com todos os equipamentos, e começa a atender no novo espaço, com 80 leitos.

O novo prédio do pronto socorro do hospital, que ganhou reforma e ampliação, é dividido em duas partes, sendo uma para receber os pacientes adultos e a outra para atender as crianças. Conforme o diretor, os espaços estão de acordo com os moldes do Programa Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde.

“Não teremos mais barreiras com os pacientes, inclusive nos espaços, o tratamento também será mais acolhedor, além de trabalharmos com avaliação e classificação de risco”, explica Ronaldo Queiroz.

O procedimento funcionará como em qualquer pronto socorro, seguindo as alas vermelha, amarela, verde e azul. As entradas permanecem em frente ao heliporto, com acesso rápido e fácil.

No setor adulto, a ala vermelha, ou seja, a que recebe os pacientes em emergência e com alto risco de morte, há quatro leitos, todos equipados com aparelhos de última tecnologia.

O segundo atendimento, na ala amarela, na qual se equipara a uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), há 20 leitos. O espaço é divido em um setor masculino, com 10 aparelhos, e outro feminino, com a outra metade dos leitos. Nesta ala também há dois espaços isolados para atender pacientes no grupo de risco.

Os casos menos graves são atendidos na ala verde, que conta com 12 leitos mistos. Ao lado fica a ala azul, onde são atendidos os casos ambulatoriais, no qual há espaço suficiente para atender 18 pacientes.

A pediatria conta com um espaço mais reduzido, com apenas as alas vermelhas, com 6 leitos, e a ala amarela, que possui 16 camas para os pacientes, sendo que cada uma é acompanhada de uma poltrona para acomodar os responsáveis. No caso do setor infantil, o diretor do hospital explica que o espaço é reduzido por causa da demanda, que é menor.

 

Paciente elogia atendimento em pronto socorro improvisado (Foto: Vanderlei Aparecido)Paciente elogia atendimento em pronto socorro improvisado (Foto: Vanderlei Aparecido)

Espaço improvisado – Durante o período de ampliação e reforma do PAM, o pronto socorro do hospital funcionou em um espaço improvisado, no setor do ambulatório, que não tem o tamanho suficiente para atender e, muitas vezes, os pacientes acabavam ficando nos corredores.

Porém, o diretor explica que foi a melhor alternativa encontrada pelo hospital. “A gente precisava reformar, até para oferecer algo melhor aos pacientes. O espaço onde eles estão agora realmente não é o adequado, não é tão grande como o pronto socorro, mas não tem como a gente fechar as portas, temos que atender”, justifica Ronaldo Queiroz, enfatizando que a superlotação dos prontos socorros é um problema nacional.

Por outro lado, o diretor afirma que mesmo em local improvisado, o atendimento não perdeu a qualidade. Palavra reforçada por quem está nos corredores do hospital. “Tudo o que precisamos, recebemos, os médicos e enfermeiras são muito atenciosos, não tenho do que reclamar, e sei que é temporário essa situação, para depois ficar melhor”, comenta a dona de casa Antenir Rossetti, 69 anos.

Ela está acompanhando o marido, que está internado no Hospital Regional desde a semana passada, depois de passar mal por problemas no coração. “Está um pouco desconfortável, mas pelo menos ele está bem assistido”, completa a dona de casa.