Polícia descartou participação do governador do Acre nos crimes
A Polícia Civil do Acre confirmou que o grupo criminoso, alvo de operação que cumpriu mandados em Campo Grande e Sidrolândia nesta sexta-feira (21), pode ter desviado ao menos R$ 20 milhões. Os criminosos atuavam com pagamento ilegal de precatórios.
Conforme o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Josemar Portes, o atual governador e os familiares não são investigados da Operação Status Debitum. A operação, segundo o delegado, ocorreu após uma denúncia realizada em 2021 à Polícia Federal, dando conta do pagamento indevido de precatórios.
“Ela foi desencadeada para colher elementos que podem comprovar ou não o que foi falado na denúncia. O objetivo é colher elementos para investigar o que foi alegado anteriormente. O nosso trabalho é elucidar”, disse em coletiva, conforme o site Folha do Acre.
Operação da Polícia Civil, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), cumpre mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (21) em Campo Grande e Sidrolândia.
A operação foi deflagrada pela Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção) do Acre, com apoio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) de MS. No Estado, GOI (Grupo de Operações e Investigações) também auxiliou no cumprimento dos mandados.
A investigação apurou suposto envolvimento do ex-procurador Geral do Estado do Acre, João Paulo Setti, e do ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Acre, Erick Venâncio Lima do Nascimento.
Foram cumpridos 13 mandados sendo 5 em Mato Grosso do Sul e 8 no Acre. Foram identificados inicialmente crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os locais de busca são propriedades rurais e residências de familiares, sogro, pai e irmã do ex-procurador.
Fonte:midiamax