Faltam delegados em nove das treze cidades da linha de fronteira de MS

Em tempos de mega operações policiais preparadas para combater organizações criminosas que chefiam na linha de fronteira o tráfico de droga, armas, contrabando e roubos de carros, como a suntuosa Ágata, que juntou o Exército e as polícias da esfera federal, efetivos que bloquearam as estradas de acesso ao Brasil, o policiamento na região, no dia a dia, vive situação desigual.

 

 

Das 13 cidades localizadas exatamente na linha de fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai, nove não tem nem sequer um delegado da Polícia Civil. E, quando ocorrem crimes por lá, chamam-se às pressas o delegado da cidade vizinha.

“Os inquéritos nessas cidades são assinados por delegados de delegacias próximas. Um caso bastante grave é de Porto Murtinho que é atendida por Jardim (a distância entre as duas cidades é de 200 quilômetros). Até o delegado se deslocar, quando ele efetivamente vai, já se passou muito tempo do flagrante”, citou Alexandre Barbosa, presidente do Sindicato dos Policiais Civis em Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS).