Encaminhado ao Ministério da Saúde pedido de mais R$ 3,5 milhões para a Santa Casa

 

 

 

Foi entregue nesta quarta-feira em Brasília, ao secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, documento em que a prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado reivindicam o aumento em R$ 3,5 milhões do repasse mensal do Governo Federal para Campo Grande, beneficiando especificamente a Santa Casa. Hoje, o hospital recebe R$ 15 milhões por mês das três instâncias de Governo (estadual, municipal e federal) e enfrenta um déficit financeiro de R$ 4,4 milhões.

O prefeito Gilmar Olarte se diz otimista pela reunião.“Minha expectativa é de que o ministro Arthur Chioro, a quem caberá dar a palavra final sobre a solicitação, responda positivamente ao pleito, pelo menos parcialmente”, comentou o prefeito. O ministro não pôde receber a delegação sul-mato-grossense porque teve de cumprir agenda de última hora fora do Distrito Federal.

Junto com o prefeito, no encontro com o secretário (que tem como atribuição exatamente definir o teto financeiro dos estados e municípios), o governador André Puccinelli, o senador Waldemir Moka (PMDB), o deputado federal Geraldo Resende, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem e o diretor do hospital, Carmelino Rezende. Além de mais recursos para Santa Casa, o governador pleiteou um repasse adicional de R$ 500 mil para Fundo Estadual de Saúde e R$ 1,5 milhão para Dourados, verba que também reforçará o atendimento de média e alta complexidade na segunda maior cidade do Estado.

Inicialmente, foi cogitada a solicitação ao Governo Federal de um incremento de R$ 5 milhões no teto financeiro da Santa Casa. Optou-se por um valor menor (R$ 3,5 milhões) para contemplar também o Hospital Regional (do Estado) e o Hospital Evangélico de Dourados. “Se o Minstério garantir o valor solicitado, Estado e Prefeitura não vão fugir das responsabilidades para garantir o equilíbrio financeiro do hospital”, informa o prefeito.

Segundo Gilmar Olarte, o hospital precisa estar com suas contas em dia para ter condições de aderir ao Programa de Fortalecimento das Entidades Filantrópicas (PROSUS) que garante a anistia da dívida tributária de entidades como a Sana Casa. Hoje, o hospital deve mais de R$ 45 milhões em impostos com a União.
 

 


Fonte: Malu Cáceres