Em Brasília, André e Olarte pedem repasse de R$ 3,5 milhões para Santa Casa

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e o governador André Puccinelli (PMDB) integraram hoje (28) força tarefa junto com a direção da entidade mantenedora da Santa Casa de Campo Grande, entregou ao secretário de Saúde, do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, documento em que reivindica o aumento em R$ 3,5 milhões do repasse mensal do governo federal para o hospital.

Hoje, o hospital recebe R$ 15 milhões por mês das três instâncias de Governo (estadual, municipal e federal) e enfrenta um déficit financeiro de R$ 4,4 milhões.

O prefeito saiu otimista da reunião.“Minha expectativa é de que o ministro Arthur Chioro, a quem caberá dar a palavra final sobre a solicitação, responda positivamente ao pleito, pelo menos parcialmente”, comentou o prefeito. O ministro não pôde receber a delegação sul-mato-grossense porque teve de cumprir agenda de última hora fora do Distrito Federal.

Junto com o prefeito, no encontro com o secretário (que tem como atribuição exatamente definir o teto financeiro dos estados e municípios), o governador André Puccinelli, o senador Waldemir Moka (PMDB), o deputado federal Geraldo Resende, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem e o diretor do hospital, Carmelino Rezende.

Além de mais recursos para Santa Casa, o governador pleiteou um repasse adicional de R$ 500 mil para Fundo Estadual de Saúde e R$ 1,5 milhão para Dourados, verba que também reforçará o atendimento de média e alta complexidade na segunda maior cidade do Estado.

Inicialmente, foi cogitada a solicitação ao Governo Federal de um incremento de R$ 5 milhões no teto financeiro da Santa Casa. Optou-se por um valor menor (R$ 3,5 milhões) para contemplar também o Hospital Regional (do Estado) e o Hospital Evangélico de Dourados. “Se o Minstério garantir o valor solicitado, Estado e Prefeitura não vão fugir das responsabilidades para garantir o equilíbrio financeiro do hospital”, informa o prefeito.

Segundo Gilmar Olarte, o hospital precisa estar com suas contas em dia para ter condições de aderir ao  Programa de Fortalecimento das Entidades Filantrópicas (PROSUS) que garante a anistia da dívida tributária de entidades como a Sana Casa. Hoje, o hospital deve mais de R$ 45 milhões em impostos com a União.