Dirigentes da Rede em MS apoiam Marina e seguem para o PSB

Dirigentes da Rede Sustentabilidade em Mato Grosso do Sul apoiaram a ida da ex-ministra Marina Silva para o PSB, e dois integrantes da direção regional também migraram para o partido do governador Eduardo Campos (PSB) com o intuito de concorrer à eleição no ano que vem.

“Todos apoiaram a atitude dela, pois se trata de um projeto nacional e o governador Eduardo Campos é aquele que mais se aproxima da ideologia da Rede”, descreveu Eidson Brito, coordenador geral da Rede em Mato Grosso do Sul.

Brito explicou que os integrantes da Rede que tinham o objetivo de se tornar candidato no ano que vem foram para o PSB, inclusive ele e a coordenadora municipal do partido em Campo Grande, Tatiana Ujacow. “Ainda não foi decidido para que cargos iremos concorrer, o PSB ainda não definiu”, destacou.

Projeto – O coordenador estadual ponderou que a Rede continuará suas atividades aqui em Mato Grosso do Sul, restando saber se o pedido de registro será feito ainda este ano ou se deixará para 2014, já que o prazo se encerrou ontem. “As ações do partido em todo país continuam e seguem firmes”, apontou.

A coordenadora estadual da Rede, Neide Herrero de Carvalho, afirmou que este novo processo político apenas começou. “Ficamos chateados com decisão (judicial), já que estávamos confiantes, mas isto só nos fortalece a seguir em frente”, destacou ela.

De acordo com Herrero, a direção estadual acredita que venceu todas as etapas e que esta decisão da justiça não pode ser encarada como derrota. “Se não for nesta eleição, será nas próximas, este partido é fruto de um grupo política que quer renovação, uma nova tendência, o episódio não nos enfraqueceu”, enfatizou.

O coordenador executivo da Rede, Oswaldo Pimenta, fez questão de destacar que Mato Grosso do Sul foi proporcionalmente o que mais coletou assinaturas. “Nossa meta era de 1.300 assinaturas e nós conseguimos 4 mil. No início de setembro já havíamos cumprido com nossa missão”, apontou.

Decisão – Na última quinta-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o pedido para criar o Rede Sustentabilidade. O novo partido não cumpriu a exigência de apresentar as 492 mil assinaturas exigidas pela legislação eleitoral.