Defesa Civil realiza treinamento com 39 Coordenadorias Municipais em Aquidauana

 A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec/MS) e a Secretaria Nacional de Defesa Civil realizam durante esta semana, em Aquidauana, uma Oficina Preparatória para Desastres, com membros das Defesas Civis de 39 municípios de Mato Grosso do Sul.

        De acordo com a organização, o evento é um treinamento específico para membros das defesas civis e que leva aos integrantes um conhecimento técnico e prático no enfrentamento de desastres. Entre os temas abordados, é dado destaque para a legislação vigente, passadas informações sobre como funciona a transferência de recursos por parte do Governo Federal em situações de crise, prestação de contas, além do suporte material, técnico e humano disponível às coordenadorias municipais.

        De acordo com o coronel Werneck Martins Carvalho, da Secretaria Nacional de Defesa Civil, este treinamento está sendo realizado em todos os estados do País como forma de treinar os efetivos das coordenadorias e preparar cada município para a elaboração o Plano de Contingência para Desastres, que é lei. “Existe a lei 12.608, de dezembro de 2012, que obriga todas as cidades do Brasil a terem um plano de contingência para o enfrentamento de desastres. Por isso, estamos dando esse treinamento com a realização de um exercício prático simulado, onde vamos provocá-los com um desastre e eles terão que resolver”, afirma.

        A oficina conta com seis instrutores e 51 alunos e, de acordo com a organização, a escolha do município de Aquidauana se deu pela proximidade do Rio Aquidauana, que tem apresentado enchentes que afetam diretamente a população ribeirinha durante a época de chuvas. Para o simulado de desastre que será realizado no próximo sábado (29), além do efetivo da Defesa Civil, participarão Policiais Militares, Corpo de Bombeiros, militares do Exército e mais de 250 voluntários civis, que moram nas regiões mais suscetíveis a desastres.

        Ainda de acordo com Werneck, a Oficina traz resultados diretos à população que participa do treinamento. “Eles conhecerão melhor os riscos, passando a ter mais conhecimento da região onde moram. Vamos preparar a comunidade para desastres, dar instruções de rotas de fuga, além de treinar os órgãos públicos na resposta ao desastre. A população vai aprender ainda a rotina de um abrigo e como é a convivência com inúmeras pessoas na mesma situação de desabrigados. Nossa maior intenção é minimizar o dano humano. Sem treinamento os danos à população são muito maiores”, finaliza.

Rodrigo Gordin