Conta de luz cai 9,9% em 72 municípios de MS a partir desta segunda

Consumidores residenciais de 72 municípios de Mato Grosso do Sul, atendidos pela Enersul, terão as contas de luz mais baratas em 9,94%, conforme aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) durante reunião pública extraordinária, nesta sexta-feira (5), relativa a terceira revisão periódica tarifária da concessionária. A medida entra em vigor, segundo o órgão, a partir de segunda-feira (8).

 

Além dos residenciais, o índice se refere a clientes de baixa renda, que fazem parte da tarifa social. Segundo divulgado pela Aneel, a redução para consumidores de baixa tensão, que também leva em conta os valores da taxa de iluminação pública e usuários que ficam na zona rural, ficará em média 8,74%. Já para os setores de indústria e comércio haverá aumento de 10,4%, baseado na metodologia de cálculo aplicada pela agência no procedimento.

O processo de revisão tarifária feito pela agência em relação a Enersul ocorre a cada cinco anos. A última, em 2008, apontou redução de 8,8% para residências e variação de 4,64% a 12% à indústria. Em 2003 foi definido aumento na tarifa de 32,4% para clientes de baixa tensão e variação de 32,4% a 37,1% para o setor industrial.

O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), que acompanhou a reunião na Aneel em Brasília (DF), afirmou que, nos ultimos seis anos, é a quinta redução nas contas de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. Das 839 mil unidades consumidoras atendidas pela Enersul, mais de 600 mil correspondem a residências, de acordo com números da própria concessionária.

Repercussão
Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, lamentou a alta de 10,4% para o setor. “A decisão vem no momento em que o setor industrial começava a se beneficiar da redução de até 32% na tarifa de energia elétrica anunciada no passado pela presidente Dilma Rousseff”, disse. Segundo ele, o aumento será prejudicial, pois o custo da energia elétrica na produção chega até 30%.

G1 MS