De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a confissão do corintiano de 17 anos que se apresentou à Justiça admitindo ter disparado o sinalizador que matou Kevin Espada, 14 anos, teve o efeito contrário do esperado pela principal torcida organizada do clube.
Em vez de ajudar na liberação dos 12 torcedores presos em Oruro, na Bolívia, acusados de homicídio, a declaração fez com que a lista de cúmplices do crime aumentasse na visão de Abigail Silva, fiscal de investigação responsável pelo caso ocorrido em 20 de fevereiro, no jogo San José x Corinthians, pela Copa Libertadores.
Abigail ainda não leva em consideração a confissão feita pelo adolescente, mas diz que, se for comprovado que ele foi o autor do disparo, os responsáveis por levar o garoto a Oruro e deixá-lo voltar para o Brasil também podem ser incriminados.
A situação pode implicar Antônio Alan Souza Silva, o Donizete, presidente da torcida Gaviões da Fiel, que comandou a caravana de corintianos para a Bolívia. Dos 12 detidos em Oruro, nove são membros da Gaviões e outros três da torcida Pavilhão Nove.