Cafezinho e lanches do Ministério Público do Estado chegam a R$ 260 mil por ano

Ao contrário de trabalhadores da iniciativa privada, que se quiser, ou puder saborear um lanche, ou tomar um suco de caixinha no intervalo, precisa recorrer a velha e conhecida vaquinha, promotores, procuradores e servidores do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE) desfrutam de regalias gastronômicas. Sem mexer no bolso.

Nos próximos meses, o MPE deve consumir cerca de R$ 21 mil com café, leite, sucos e lanches, salgados, tortas, pães e sobremesas. No fim dos 12 meses, dezembro que vem no caso, a expectativa é que sejam gastos R$ 260,9 mil com estes produtos.

Conforme o pregão 17/2013, informação divulgada pela internet, o MPE vai gastar, em um ano, R$ 186.735,00 com café, açúcar, adoçante, chá e sucos normais e light.

 

O resultado do pregão foi homologado no mês passado. Em um ano, a empresa vencedora, por exemplo, terá que entregar 15 toneladas de açúcar refinado.

O quilo do produto custa R$ 1,97. Ou seja, R$ 29.550 direto do bolso dos contribuintes para os cafés e chás das promotorias e procuradorias. Já o café do ano inteiro, vai custar 89,8 mil. Ao todo, são 15 toneladas do produto.

Além disso, entram na conta 500 unidades de adoçante, 700 quilos de café cappucino em pó, 120 quilos de chá preto, dois mil litros de leite, quatro mil litros de suco pronto para beber, inclusive light, e 6,5 mil unidades de suco concentrado. Este último, cada embalagem deve ter, pelo menos, 500 ml e o sabor deve ser necessariamente de caju.