BAIRRO PEDE SOCORRO: Na Capital assaltantes se escondem em matagal para atacar moradores

Moradores do entorno do bairro Parque dos Girassóis e Oliveira 2, em Campo Grande, estão indignados com o descaso do poder público diante do abandono de área verde, localizada na Avenida das Roseiras com a Euclides de Oliveira, onde o mato alto tomou conta e hoje serve de esconderijo para criminosos. Na região, inúmeras pessoas já foram assaltadas.

Leitor enviou imagens ao Portal Correio do Estado e solicitou que medidas sejam tomadas antes que bandidos façam mais vítimas. Conforme um dos moradores, no matagal se escondem marginais e desocupados, além de o local servir de depósito de lixo, entulho e animais peçonhentos como cobras, escorpiões e ratos.

A autônoma Fernanda Barcelos de Arruda Rodrigues, 27 anos, que mora atrás do matagal, na Rua Jesus Escalante Ribeiro, no Parque dos Girassóis, apesar de nunca ter sido assaltada está revoltada com o descaso das autoridades.

“A área é da prefeitura. Era para terem feito uma praça no local, e até hoje não fizeram nada”, reclama a vendedora autônoma ao enfatizar que o mato não é cortado desde novembro, o que favorece o aparecimento de insetos nas residências.

“Aqui em casa já achamos aranha, mas vizinhos já encontraram escorpião”, alegou. Com o problema, a onda de assaltos na região tem aumentado consideravelmente. “As pessoas ficam escondidas no mato para assaltar. Eu nunca fui assaltada mas já vi gente escondida lá”, reforçou a vendedora autônoma.

Suely Rodrigues, 42 anos, conta que só não foi assaltada porque reagiu e gritou no momento em que foi abordada. “Eu tinha acabado de descer do ônibus, por volta das 17h, estava voltando do trabalho quando dois homens de moto anunciaram o assalto. Comecei a gritar, pedir socorro e eles foram embora”, contou a funcionária de um restaurante que hoje pega outro ônibus para fugir dos bandidos.

Ao contrário de Suely, filha e sobrinha não tiveram a mesma sorte. “Levaram a bolsa da minha filha e o celular da minha sobrinha”, contou. Para tentar conter a criminalidade, os próprios moradores costumam podar o mato, ás vezes.

Em resposta as diversas solicitações, a prefeitura alega que não tem obrigação com o local, segundo Fernanda. A assessoria de comunicação do município ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem.

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VALQUIRIA ORIQUI