Após medalha, Diego projeta Jogos de Tóquio

Já são mais de 20 anos na ginástica, duas medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais, inúmeras em Copas do Mundo e o sonho de conquistar uma medalha olímpica realizado com a prata no solo na tarde de domingo no Rio de Janeiro. Mas a trajetória de Diego Hypolito ainda está longe de chegar ao fim.

Aos 30 anos de idade, o veterano não toca no tema aposentadoria. Quer seguir treinando e competindo para fazer a sua despedida nos Jogos de Tóquio, em 2020.

Terá 34 anos, uma idade avançada para um ginasta. Mas há exemplos que mostram que é possível chegar competindo em alto nível. O búlgaro Yordan Yovchev disputou os Jogos de Londres aos 39 anos. A uzbeque Oksana Chusovitina participa da Rio-16 aos 41.

“Quero seguir competindo em Campeonatos Mundiais e Olimpíadas”, afirmou Hypolito sobre o que o futuro o reserva, sem entrar em detalhes de quais serão os próximos passos ainda em 2016.

O mais provável é que Diego siga trabalhando com Marcos Goto, treinador com quem passou os últimos dois meses de ciclo olímpico e a quem foi só elogios durante todas as suas entrevistas e, especialmente, após ganhar a prata no Rio.

“Só tenho a agradecer ao Marcos Goto que acreditou em mim quando ninguém acreditava, quando achavam que eu não devia fazer parte da equipe e ele disse que sim. Ele me ajudou muito nesta reta final”, disse Diego.

No que depender do treinador, a parceria tem tudo para seguir firme e forte em São Caetano do Sul, onde acontecem os treinamentos.

“Uma coisa importante de hoje foi o Diego mostrar que um ginasta de 30 anos pode medalhar. Os atletas mais velhos são mais seguros e também chegam em condições. Podemos repensar os velhinhos”, projetou o técnico.

Caso consiga a classificação para Tóquio, Diego se tornará o primeiro ginasta brasileiro a competir em quatro edições olímpicas. Ele foi a todas desde Pequim-2008.

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